(Foto: Facebook/Góis55)

A situação política/jurídica pela qual a cidade de Pedra Branca passa vem se tornando cada vez mais indefinida e causa cada vez mais incertezas à população local. Tudo isso se deve ao indeferimento do pedido de registro de candidatura de Antônio Góis Monteiro Mendes por parte do Ministério Público e da coligação “RENOVAÇÃO E TRABALHO”, juntamente com sua vitória nas urnas, onde tirou 7.490 votos e tornou-se “em tese” o prefeito eleito. A junção desses dois fatos gera um agravante: dúvidas quanto ao que se procederá no município.

Inicialmente, em defesa que lhe é de direito, Góis entrou com recurso junto a Justiça Eleitoral de Pedra Branca, onde perdeu o julgamento. Após esta primeira instância, decidiu então tentar uma vitória junto ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), vindo sair sem vitória mais uma vez. A última fez que uma pauta relacionada à Góis esteve em uma das sessões do TRE, foi para julgar os Embargos de Declaração do mesmo. Pela terceira vez saiu judicialmente derrotado.

Após isso, no último Domingo (13/12) Antônio Góis entrou com recurso junto ao TSE (é importante destacar que é a terceira instância) buscando seu deferimento, o qual o mesmo vem buscando insistentemente. Não parando por aí, os advogados do ex-prefeito entraram com pedido, desta vez ao mesmo TRE que manteve seu indeferimento, para que a decisão do próprio órgão fosse suspensa para que o político possa ser diplomado nesta Quarta-feira (16/12), e seja empossado até que seja feito um julgamento final.

A política de Pedra Branca segue incerta e indefinida, e causando não só dúvidas, mas especulações em toda a cidade. Já existem nomes cogitados que soam como possíveis futuros prefeitos. A espera pela decisão judicial segue causando ansiedade em todo o município.

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